Kefalônia
Kefalônia é a maior das ilhas jônicas, com 935 km². Ela é bem diferente das outras ilhas. É super árida, intocada, com as estradas mais cênicas e bem perigosas. Sério! Dá medo o tanto de curvas com penhascos. Por sorte, a maior parte dos trechos tem guard rail. Não bastasse ter que prestar atenção na estrada em si, às vezes as cabras tomam conta. Dirija devagar. E não dirija se não tiver experiência.
Nosso primeiro dia na ilha não deu tempo de fazer nada, só nos instalarmos, pegar carro em Argostoli e fazer supermercado. Ficamos em Sami, perto do porto onde parava nosso ferry. É bastante distante da maioria das praias, não tem o charme Assos e Fiskardo, mas a região é bem mais em conta, e teríamos um carro, então foi bom.
No segundo dia, fomos direto para praia mais famosa da ilha: Myrtos. É possível chegar com o carro na praia. Na entrada tem os estacionamentos pagos, siga adiante e verá o estacionamento público. Considerada uma das praias mais belas da Grécia. A cor da água é impressionante, muito azul.
Depois, fomos para Assos. O vilarejo mais lindo e charmoso que já vi. Na estrada, lá de cima, vemos um istmo entre duas montanhas, e lá no meio está o vilarejo. Chegando lá, no estacionamento, já vemos uma pequena praia. Chegando no centrinho tem muitos restaurantes. E...praia! Até a praia do centrinho é um charme, aproveitamos para ficar ali, naqueles banquinhos, com aquela vista magnifica da montanha e aquele mar verde esmeralda para refrescar. O vilarejo é pequeno e rústico.
No terceiro dia fomos para Fiskardo. Começamos com Foki Beach, pequena, com a água super verde e muitas árvores. O mar era tão transparente que mais parecia um lago. É a praia mais diferente de todas! As praias de Fiskardo não tem estrutura nenhuma. Leve tudo que precisar. Ainda em Foki, pegue a trilha no lado direito da praia e siga por uns 10 minutos. Chega-se numa parte que pode pular no mar e tem uma caverna. A primeira vista, a caverna não parece grande, mas ela é enorme.
Foki |
Foki |
Depois fomos para Fiskardo, outro vilarejo super charmoso. Não é tão pequeno quanto Assos, mas também é lindo. Muitas pessoas se hospedam aqui.
Seguimos para Emplisi, com mar super azul, lindíssimo. Como essa região tinha muitas praias, não ficamos muito tempo em cada uma, e depois de curtir um pouco, fomos até Kimilia. Depois de estacionar e fazer uma curta trilha, chegamos a uma praia minúscula. Lembrando que as praias não tem estrutura, então leve tudo que você precisar. Fomos para a última praia da região, Dafnoudi. Também tinha trilha, uns 10 minutos e as pedras eram bem chatas, porque eram muitas e o pé afundava nelas. Chegando na praia, ela era pequena, o banho de mar era bom, tinha uma caverna bem na beira.
Emplisi |
Emplisi |
Dafnoudi |
No quarto dia fomos até Makros Gialos, uma praia super diferente das outras, pois era de areia, meu cóccix agradece. Eu já quebrei o cóccix fazendo snowboard, então sofro se ficar muito tempo sentada na pedra.
Essa praia é grande, com estrutura de cadeiras para alugar, bares e restaurantes. A água também é super transparente.
Na volta, paramos em Argostoli, capital da Kefalônia e maior cidade da ilha. Passeamos pelo calçadão, caminhamos pela ponte de pedestres. É um bom lugar para passear e muitas pessoas ficam hospedadas nessa região. Tem muitos restaurantes e mmmuitos cafés.
o doce que pedimos. Não é ruim, mas não tem muito gosto. Só não me perguntem o nome, porque não lembro... |
O posto de gasolina é assim, os carros param no meio da rua. |
No quinto dia conhecemos Petani Beach, considerada uma das mais bonitas da ilha. Fique ligado pois tem um estacionamento público, apesar de parecer que só tem o pago. No início da baía tem boa estrutura, cadeiras, e bares e restaurantes. A praia é extensa. Caminhando para a esquerda, fica vazia, e foi lá que fiz fotos maravilhosas. O mar estava um pouco agitado, mas tranquilo para tomar banho.
Depois fomos para Vouti Beach, menor que Petani, mas também linda. É uma praia mais vazia, com pouca estrutura. Tem algumas cadeiras para alugar no início da praia.
No sexto dia passamos o dia em Antissamos. Achei a praia linda. Tem um grande estacionamento público, os restaurantes tem cadeiras de praia por tudo, com pouco espaço vazio. Normalmente isso é motivo para não gostarmos da praia, mas essa tinha algo a mais que nos fez gostar muito. O mar é muito transparente, logo fica bem fundo, o que deixa o mar de um azul escuro no fundo, lindo. Tem vários peixinhos.
No sétimo dia, estávamos ainda no quarto quando tudo começou a tremer. Logo me dei conta que deveria ser um terremoto, pois já havíamos passado por um na Indonésia. Corremos para rua, junto com outros hóspedes. Logo passou. Na Grécia, é muito comum terremotos. Fomos pesquisar e descobrimos que naquele dia, ocorreram cerca de 100 sismos, mas somente esse foi sentido.
Esperamos um tempo e decidimos ir nas Caves. Começamos pela Melissani Cave. O ideal é ir no horário do sol alto, das 12 às 14h. A fila é gigantesca, levamos cerca de 1 hora embaixo do sol forte. Mas valeu. Que caverna linda! A cor da água é impressionante. Ela foi descoberta após um terremoto deixar a vista seu teto. É por onde entra a luz do sol. O passeio é de barco, e dura cerca de 10 minutos. Não pode nadar.
A entrada custa 8 euros, e se você comprar o ticket conjugado com a Drogarati Cave, custa 10. Se comprar separado vai pagar mais caro.
Depois de ir na Melissani, fomos a Drogarati. Não tinha fila. É uma caverna bem diferente. Você desce bastante, e conforme vai descendo, vai ficando mais frio. A temperatura fica em torno de 18 graus na caverna. O ar é mais sufocante. Mas a atmosfera é incrível. Estalactites e estalagmites, muita umidade, uma caverna enorme, perfeita para shows, já que a acústica lá é maravilhosa.
Ela tem cerca de 100 milhões de anos e foi descoberta há 300 anos, depois que um terremoto a deixou a mostra.
No fim do dia, fomos passear pelo calçadão de Sami. É um lugar bem bonito, com bancos, sombra e uma prainha.
No oitavo e último dia na ilha, nosso ferry era só a tarde. Como estávamos hospedados em Sami, próximo a praia de Antissamos, que tanto gostamos, resolvemos repetí-la.
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