Como os fenômenos da natureza podem atrapalhar sua viagem

um dos fenômenos naturais que podem atrapalhar sua viagem
Ontem estava lendo que 10 mil pessoas foram desalojadas numa das ilhas da Indonésia por conta da erupção do vulcão Sinabung. Depois de ficar dormente por 400 anos, em 2010 ele voltou a dar as caras. Isso me fez lembrar
de todos as vezes que vulcões, furacões ou terremotos fizeram parte das minhas trips.

Todos sabemos que há lugares do mundo mais propícios aos chamados "fenômenos da natureza". Mesmo eles sendo raros, quando vamos a esses lugares, sempre bate um medinho que algo aconteça.

Quando eu tinha 14 anos, fui para a Disney. Fiquei 2 dias a mais porque houve um furacão, meu voo de volta foi cancelado. Não podíamos sair do hotel. A comida acabou. Sorte que eu tinha uns bombons e havia máquina de refrigerantes em todos os andares do hotel. 

um dos fenômenos naturais que podem atrapalhar sua viagem


Em 2009, quando fui para a Indonésia a primeira vez, passei por um terremoto. Estava na ilha de Bali. Eram umas 6h da manhã. O pessoal da pousada ainda dormia, meu marido e eu estávamos acordados planejando o resto da trip. Primeiro, veio um barulho muito forte e trepidou um pouco. Passou. Parecia que havia passado um caminhão. Não sabia o que era. Poucos segundos depois, o barulho ficou muito alto, tudo começo a tremer e saímos correndo do quarto. Todos saíram, apavorados. Não sei dizer quanto tempo durou. Provavelmente menos de 1 minuto. Mas parece ter sido muito mais. Sem maiores danos, a pousada teve algumas rachaduras. A dona da pousada, que morava ali desde criança, disse que nunca havia tido terremoto naquela região. Estava em pânico. O epicentro foi há alguns quilômetros de onde estávamos. Depois disso, o medo de um tsunami. Mas não deixamos de ir para a praia, sempre atentos a qualquer modificação do mar. Bingin, a praia em que estávamos, tem uma estreita faixa de areia e um morro, onde ficam as pousadas. Qualquer coisa, era só subir.

Nos últimos anos, tive 3 voos cancelados por causa de vulcões. Um na Argentina, outro no Chile e outro, no ano passado, na Indonésia. Nos 3 casos, a alternativa foi usar transporte terrestre, bem mais demorado do que voar. Mas normalmente a atitude mais acertada. Nunca se sabe por quanto tempo um vulcão ficará exalando as cinzas. Se ficar muitos dias, a toxicidade vai aumentando, as pessoas começam a ter reações e a área precisa ser desocupada. 

Em nenhum dos eventos pelos quais passei precisei tomar alguma medida efetiva. Mas é preciso estar preparado. Na hora que acontecer, você precisa saber o que deve fazer. No caso de terremotos, saber onde ficar até passar. No caso de vulcões, os aeroportos são fechados. Sair o mais rápido possível, antes que a fumaça tome conta. Às vezes, até as estradas são fechadas por falta de visibilidade.



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