Guarda do Embaú, um paraíso bucólico em Santa Catarina
Localizada entre os municípios de Paulo Lopes e Palhoça, a Guarda está 46 km ao sul de Florianópolis.
Fica dentro da Reserva Estadual da Serra do Tabuleiro, a maior reserva do estado de Santa Catarina.
Descoberta por surfistas na década de 70, logo ganhou fama não só pelas ondas, mas também por sua beleza. Hoje em dia, circulam famílias, casais, e, claro, surfistas. É a primeira Reserva Mundial de Surfe do Brasil e a nona do mundo.
Antes uma vila de pescadores, hoje um recanto roots, com algumas ruas ainda de chão batido, muita natureza, e sem grandes empreendimentos. A Guarda não é para todos. Se você gosta de luxo, de resorts cheios de estrelas, de restaurantes sofisticados, talvez esse não seja seu lugar. Mas se você curte estar num lugar onde não se precisa de carro para se deslocar, adora uma vida simples, há várias pousadas que irão te receber de braços abertos.
É possível fazer um bate e volta de Floripa, mas recomendo passar uns dias nesse pedacinho exuberante de praia.
Como chegar
De Florianópolis, pegue a BR-101 em direção sul.
Aqui na Guarda, carro é praticamente desnecessário. A vila é pequena, sendo possível fazer tudo a pé.
Caso vá conhecer outras praias da região, recomendo estar de carro.
De transporte público de Florianópolis, no TICEN, terminal do centro da cidade, você pega o ônibus para Palhoça.
Quando ir
No sul do Brasil, o inverno é frio e, muitas vezes, chuvoso. Para curtir a praia, recomendo os meses próximos ao verão.
Para ver as baleias, entre agosto e outubro é a época certa.
Surfe
Com ótimas ondas para surfar, a Guarda entra para o roll das melhores praias de Santa Catarina para o esporte.
Lembrando que de 1º de maio até 15 de julho ocorre a proibição do esporte em quase todas as praias do estado de Santa Catarina devido a pesca da tainha.
É possível aprender a surfar quando o mar está pequeno. Mas quando sobe, as ondas ficam grandes, fortes e até tubulares.
Terra de Ricardo dos Santos, ícone brasileiro de surfe, falecido em 2015.
Quem não surfa mas gosta de remar, tem o Rio da Madre e até o mar, quando está calmo.
para iniciantes... |
...e para quem já surfa bem |
O que fazer
A Guarda é bem rústica. E é exatamente isso que atrai quem vem para cá!
Praia, trilhas, rio, esportes aquáticos são o que buscam seus frequentadores.
Passear no centrinho também é uma das opções. Pequeno e charmoso, a localidade já evoluiu muito desde que vim a primeira vez, em 1997. Voltei muitas vezes depois, mas já fazia muitos anos que não ficava aqui.
Me surpreendi com a quantidade de lojas, padarias, pousadas. Mas tudo respeitando a natureza, e isso é bem legal.
centrinho à noite |
Praias
Praia da Guarda do Embaú
Para chegar, você precisar atravessar o Rio da Madre. Pode ir nadando ou pegar um dos barquinhos que estão sempre ali. A travessia custa 5 reais por pessoa ( crianças abaixo de 7 anos não pagam ). A travessia é rápida.
Praia do Evori
Precisa fazer uma trilha bem curtinha para chegar. Leva menos de 5 minutos.
Eu, pessoalmente, adoro essa praia, o visual pertinho do morro, menos gente que na praia da guarda.
Prainha
Depois de passar pela praia do Evori, você sobe o morro e continua por cerca de 20 minutos. Alguns pontos da trilha são perfeitos para fotos.
Prainha |
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Onde ficar: Pousada Madre Guarda
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